12 de jun. de 2010

A Árvore da Humanidade



Ainda não residia no Centro, mas seguia tudo certinho, fácil para um universitário morando sozinho, mas as férias chegaram e o pouco dinheiro tinha que ser economizado, não comia mais no restaurante universitário, além de vegetariano, gostaria de saber quem faria eu comer algo que não fosse preparado por yogues. O melhor era ficar na cidade, menor gasto e maior proteção (lembro aqui que vinha de anos de viagens por todo Brasil, viajava de carona na época). Mas fazer o que o mês inteiro. Peguei o pouco dinheiro que restava, fui a uma loja e comprei um tecido, tintas e pincéis. Pintei um quadro da Árvore das Religiões (O primeiro abaixo), media 1,4m  x 3 m, foi uma experiência incrível. Acho que é por isto que amo tanto o quadro da Árvore. Outro dia li em um livro do irmão Nirvair de Madhubham como ele foi originalmente concebido. Ainda vou transcrevê-lo aqui.

Entender a Árvore da Humanidade, é entender a Semente, O Aleph, entender Adão e Eva, entender a Pureza.




Não deixe de visitar a postagem abaixo, ela dará maior clareza a Árvore:

http://compreensaosuficiente.blogspot.com/2010/05/o-amor-e-lei-de-deus.html






O texto a seguir mostra bem esta dinâmica da Árvore.

O malabares para ser feliz


Nosso intelecto pode nos levar as alturas e também a queda, ele é o mestre da vida. O malabarista interno que equilibra o fluxo de tudo, ou não. É o jogo do drama; felicidade e tristeza de um apce a outro. Temos que explorar todas as nossas possibilidades e então retornarmos ao lar de descanso, antes de mais uma vez brincar de existir. A semente que vira árvore, flor e fruto, então semente denovo - expansão e retração.

Apartir do Cobre se inicia uma escola informal de percepções e crenças distorcidas. E ninguém escapa. Faz parte do cenário haver ideologias que sustentem o desvio e preparem o eu para as experiências do nível de pureza que aquele período permite. A cada degrau de descida "intelectos líderes" aumentam os enganos e limitam o universo das escolhas positivas. Textos sagrados falam de histórias confusas. Aprendemos a errar para bloquear as chances de felicidade por não nos sentirmos mais dignos dela. Julgamos e condenamos nós e outros pensando que isso é ser honesto com Deus. Nosso talento, que nos tornou grandiosos, se inverte tornando-se um vazio que amedronta. Entramos numa vida limitada pelo imaginário negativo com dificuldade de aceitar plenamente o bem, por que até Deus é retratado dual.

Felizmente chegamos ao fim da exploração de possibilidades tristes da alma. Somos amorosamente conduzidos pelo Criador na jornada de retorno a semente. Os residentes do mundo novo tem que sedimentar em si as crenças de Deus para esta nova etapa da peça, quando a cultura divina vai governar. Sofrimento interior e medo não fazem mais parte do contexto. Temos que nos atualizar no relógio cíclico. Agora, a peregrinação em direção a felicidade exige pensamentos cheios de essência e beleza que nos levem para o alto. Também acabou o episódio dos enganos. A Semente da verdade deu ao malabarista interno uma nova programação que permite criar possibilidades felizes com tudo e todos. É hora de mais uma vez libertar o ser e acabar os desequilíbrios que geraram os fantasmas do medo. Tudo que chega é reciclado, situações difíceis tornam-se matéria prima da alegria.

O que acontece não importa tanto mas sim como aproveitamos aquilo nesta usina de renovação da consciência. Aumentando o senso de auto dignidade paramos a repetição das programações ilusórias de tristeza. A face interna volta-se para o reconhecimento pleno do eu e de Deus.

Entendimento - libertação e amor crescente para todos nós.

No malabarismo constante.

Marcia


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