24 de ago. de 2012

Soltando os Cachorros




Se entre os amigos encontrei alguns cachorros, entre os cachorros encontrei amigos. Animal aquele que não consegue encontrar num cachorro um amigo.

Homenagem ao Duque e ao Charllie, meus dois cachorros, e juro que vou arrumar uma foto deles, rsrsrsrs

E que venha el toro,

 Depois dessa imagem fica a minha dúvida: 

´´Será que somos mesmos racionais?´´ 


Durante uma tourada, o toureiro sentiu-se mal, teve tonturas e precisou sentar-se.
Antes que alguém interferisse , o touro, que estava sendo agredido pelo toureiro
nesse horrível  espetáculo, apiedou-se do homem, parou diante dele
e para surpresa geral, simplesmente ficou a olhar para ele
.
O touro, como que sentindo o problema, foi solidário e ficou ao lado desse homem,
sem nenhuma reação de violência.
normalmente um ser humano, numa situação dessas teria reagido de forma diferente.
observe que o animal já tinha recebido diversos espetos no seu dorso.
será mesmo que os animais (os bichos) é que são irracionais?

  AFINAL, QUEM É O ANIMAL????????? 




A Imagem fala por si. 

Você pode ter poucos amigos, porém os que você tem vale a pena,

pois estarão ao seu lado sempre....



Créditos aos amigos Xilmar Ulisses, Eversom Bonazzi, e a querida Mirian 


23 de ago. de 2012

Viratrupe - Dilaram





Imaginem a honra que sinto ao postar e apresentar neste blog a Banda Viratrupe, mais feliz ainda de vê-la no palco do Sesi que já vem sendo palco para Shows memoráveis. Mais ainda pelo belo trabalho do André da Standbymedia, bela edição e dedicação...

Esta apresentação contou com:

Alex - cítara, baixo / Lelé - guitarra / Clóvis - percursão / Cleber - violão, gaita / Josie - vocal  / Rosalie - vocal / Águeda - acordeon / Paulinho - violão / Tutchy - violão - José Ricardo - Percursão 

E agora no Sesc Salvador...

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9 de ago. de 2012

Rakshabandhan


Festival Hindu comemorado pelas famílias da Índia em agosto, quando um "Rakhi", uma pulseira sagrada, uma promessa de pureza, é amarrada pela irmã no pulso do irmão, simbolicamente este garante sua "pureza", que é a qualificação e condição que permitirá protege-la, neste vinculo os dois acabam protegidos, sendo que hoje em dia modernamente o irmão acaba retribuindo oferecendo um agrado financeiro a irmã, e como acontece em tantos outros festivais de todas as culturas, se esquece o verdadeiro vinculo com o responsável por esta proteção, que é Shiva.

Para os yogues este festival é muito representativo pois sabemos ser ele memorial deste período de tempo onde o mundo muda da Idade do Ferro para a Idade do Ouro, e onde nós protagonistas eternos deste enrredo encontramos na consciência de sermos almas eternas e incorpóreas o refúgio e método perfeito para criarmos em nós mesmos os valores e qualificações que levaremos em nossos Sanskaras (tudo que temos eternamente gravado em nós almas).

Viver a experiência de sermos eternos, nem homem, nem mulher, e nesta consciência relacionar-se com Shiva, nosso Pai e Mãe é que nos define como Brahmins, formando então a família Brahmin , este agrupamento espiritual literalmente "de outro mundo", mas que aqui se apresentam como "Pandavas" (Raja Yôgues Masculinos) e as "Shaktis" (Raja Yoguines Femininas), também tendo como memoriais nas futuras escritura, Arjuna, Sita, Gopis, etc, entre tantos outros.

Shiva nos pede claremante, lembre-se de Mim apenas, de ninguém mais, remova todos os suportes corpóreos, uma vez que este mundo e sua história esta se esgotando  e uma grande mudança é eminente. A questão complica-se quando o compromisso de "Rakshabandhan" e a promessa de pureza passa a ser entendida como "celibato" simplesmente, quando é muito mais ampla que isto, e quando  o mundo se tornou tão desorientado que notamos ser comum relacionamentos do tipo masculino com masculino, feminino com feminino, entre tantos outros. A desorientação se tornou geral e inclusive famílias vem sendo criadas nestas bases e com amparo legal constitucional.

Longe de mim querer aqui, criticar, apoiar, defender ou atacar o que vemos ocorrer, visto ser o desenvolver natural do mundo, mas seria pura hipocrisia não ter maturidade para comentar. Trago a tona também, a questão do "bulling", muito comentado no ambito escolar das gozações, mas que vai muito além disto. Alguns membros da atual sociedade no seu cínico conforto agrupacional, e comportamental, não toleram diferença alguma, em detrimento de qualquer análise, consideração lógica ou o simples direito de opinião e escolha. Coagem os diferentes e muitas vezes mais inteligentes, por terem tido os necessários comportamentos para o momento.

Lembro-me de quanto já sofri por ter levantado a bandeira ecológica nos anos 80, por ter inclinações vegetarianas, ou por sentir que formar família, e ser um digno trabalhador, nos moldes que se apresentavam na época, não seria meu destino. Antes mesmo de conhecer o Raja Yôga, já havia abandonado a linda namorada que sonhava com casamento e corri para os braços do mundo buscando o Aleph, encontrado na forma de Shiva. A força do que tinha enraizado internamente desde o ciclo ou nascimento passado era tão forte que aos quinze anos minha roupa preferida era uma camiseta branca GG e sandálias, aos 20 barba longa e calças largas. Tudo sem ter tido contato algum com a cultura indiana ou yogue. Estas inclinações surgiram internamente, mostrando tendências naturais do ser, que se observa e se respeita, e embasaram sua felicidade e satisfação. Tudo sempre alvo de críticas, gozações, comentários, apelidos, chacotas, etc. O tal bulling social, que vai muito além. Nos ridicularizam por não mentir, por sermos verdadeiros, éticos, por não seguir tendências ridículas e suicidas, por sermos cultos e inteligêntes.

Afortunados aqueles aqueles que encontram na família, suporte para seu espaço e crescimento, mas muitas vezes os pais e/ou mães, irmãos, tios, etc. são os maiores algozes. Encontrar o conhecimento do Raja Yôga, torna-se então um balsamo em tais feridas do ser, mas mesmo ai, se não tomarmos cuidado, a cicatrização formará uma casca na forma de novos limites de consciência, desta vez espiritual, fazendo-nos crer na dependência de roupas, presenças, viagens, levando-nos a sermos alvo do mesmo mal, só que desta vez com "espiritualidade", e passamos a ser novamente perseguidos pelo mesmo grupo  ou "conceito" que nos refugiou. Passamos a se cobrados por comportamentos característicos de professor, de exemplo, etc, etc. Tentam fazer-nos crer que o yogue não pode sorrir, ser natural, divertido, descontraído, etc. Exatamente o oposto do que é proposto e ensinado pelo Pai Shiva.



O exato e perfeito entendimento e pratica do Raja Yôga, prevê leveza, amplitude, criatividade, um êxtase e "intoxicação" espiritual inigualáveis, asas que ganhamos e que se não tomarmos cuidado vão sendo cortadas por nós mesmos e pelos outros, pelo simples fato de não sabermos utilizá-las. Sem dúvida elas poderão ser danificadas pela chuva, pelo vento e tantos outros obstáculos no voo mais alto que enfrentaremos, mas podá-las, certamente não será a solução, mas sim voar, fortalece-las, e melhorar nossa maestria em utilizá-las.

A vida nos impõe situações onde as soluções individuais exigirão imensa coragem e determinação para estarmos livres de toda e qualquer influência ou suporte, seja do nome, de títulos, até e principalmente do próprio corpo. Acreditem ou não, quando parei de ser "professor" de Raja Yôga, não foi por estar atraído por situações ou relacionamentos "proibidos", muito se deu por sentir que os títulos professor, coordenador, etc, etc,  estavam pesando e custando ($$$) demais. Com certeza eu mesmo permiti a criação destes limites e tive que removê-los, mas a indução foi e ainda é grande. As pessoas precisam de gurus, de exemplos, de limites, para se limitarem e cobrarem. Só que esta casquinha que cicatriza a ferida incomoda, e algo algum dia a fará cair, isto faz parte do processo total. O que piora o processo é tentarem nos fazer crer que estamos negando ou rejeitando o processo, o balsamo cicatrizador (Babalsamo, rsrsr), o mesmo que nos ensinaram e sabemos ser eterno, e infalível em qualquer situação, principalmente nas adversas. O direito eterno do filho lembrar-se do Pai e receber Dele poder e conforto.

Por isto a importância de sermos amplos, de termos fé ampla e sábia. Fé implica fé no Pai, no eu, na família, no Drama e no conhecimento, que não é cego. Irmos além de rótulos, definições, limites e enganos, realmente é amplo e requer coragem. Sem dúvida o conselho dado a Arjuna foi correto, lembre-se somente de Mim, tenha somente Eu em seu coração. Por isto vamos celebrar Rakshabhandan sim, mas com entendimento ilimitado, com maturidade. Nosso vinculo, promessa e proteção são particulares. O que sou? O que prometo? No meu caso, a vivência é tão ampla e ilimitada que fica difícil definição. Sou homem sim, Mãe sim, Pai sim. Mulheres que procuram limites me causam enjoo. Prazer, não vivo um segundo sem ele. Shiva, passou de Companheiro, Amigo, Brother, Amante, etc. Ele me acorda, caminha comigo, come comigo, dança comigo, etc. As vezes Ele me abraça enquanto cozinho, convivo com Ele. Coisa do outro mundo? Não! Coisa de yôgue, de Brahmin, coisa desta sita apaixonada que sou e que aos cinquenta anos não carece nem precisa de rótulos que como toda casca cairão, só do direito de ser estudante e praticante e de oferecer o pulso para este maravilhoso Racki que ficará amarrado na alma por todo ciclo eternamente. Quer me seguir? Venha. Lembre-se somente Dele, esta escravidão é a única que lhe dará proteção em toda e qualquer situação por toda eternidade, e não se limite ao que dizem ou pensem, nunca limite sua relação com o Pai, ela é só sua e Dele.            


"O amor do homem pela mulher não é Amor. É algo muito diferente. O amor dos pais pelos filhos é tão somente o limiar do sagrado templo do Amor.
 Enquanto cada homem não amar a todas as mulheres, e vice-versa; enquanto cada criança não for filho de todos os pais e de todas as mães, e vice-versa,
deixai que os homens se gabem de carnes e ossos que se apegam a outras carnes e ossos, mas jamais deis a isso o sagrado nome de Amor."

O texto acima é parte da postagem "O Amor é a Lei de Deus." e foi extraído do livro :
 O livro de Mirdad, de Mikhail Naimy  (1889 - 1988)

Ao lê-la teremos uma ideia do que é amar a Árvore da Humanidade.