Sérgio Jorge Roca

Olá pessoal, sou natural de Santo André, ABC Paulista. Aos Vinte anos sai para cursar faculdade. Estava cursando engenharia em Santos e me decidi pela física; estudando na UEL de Londrina me tranferi para a USP de São Carlos e determinado a encontrar o Aleph, me deparei com a Organização Brahma Kumaris. Um ano depois era aluno do curso de física da USP de São Paulo, e no próximo embarcaria para a primeira das nove viajens que faria a Índia.
Foram quinze anos de dedicação a Organização Brahma Kumaris e ao Raja Yôga.  Há quinze pratico independente, pois aos trinta e cinco a moenda do trabalho me pegou, e contrário ao que muitos pensam, o estudo e a prática de yôga consomem energia, embora seja muito gratificante.
Hoje beirando os cinquenta anos, e colhendo os fruto da liberdade que a vida yogue me proporcionou, sinto-me a vontade para compartilhar algumas experiências.


  Lero - Lero    Edú Lobo


Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Porque no amor quem perde quase sempre ganha
Veja só que coisa estranha, saia dessa se puder

Não guardo mágoa, não blasfemo, não pondero
Não tolero lero-lero, devo nada pra ninguém
Sou descasado, minha vida eu levo a muque
Do batente pro batuque faço como me convém

Eu sou poeta e não nego a minha raça
Faço versos por pirraça e também por precisão
De pé quebrado, verso branco, rima rica
Negaceio, dou a dica, tenho a minha solução

Sou brasileiro, tatu-peba taturana
Bom de bola, ruim de grana, tabuada sei de cor
Quatro vez sete vinte e oito nove fora
Ou a onça me devora ou no fim vou rir melhor

Não entro em rifa, não adoço, não tempero
Não remarco, marco zero, se falei não volto atrás
Por onde passo deixo rastro, deixo fama
Desarrumo toda a trama, desacato satanás

Sou brasileiro de estatura mediana
Gosto muito de fulana mas sicrana é quem me quer
Porque no amor quem perde quase sempre ganha
Veja só que coisa estranha, saia dessa se puder


Diz um ditado natural da minha terra
Bom cabrito é o que mais berra onde canta o sabiá
Desacredito no azar da minha sina
Tico-tico de rapina, ninguém leva o meu fubá




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