4 de mai. de 2010

Fênix




O homem que está aprisionado ao amor da mulher, e a mulher que está aprisionada ao amor do homem, são ambos incapazes de obter a preciosa coroa da Liberdade, mas o homem e a mulher tornados um só pelo Amor, inseparáveis e, estão realmente qualificados para o prêmio.
Não é Amor, o amor que subjuga o Amante.
Não é Amor, o amor que se alimenta de carne e sangue.
Não é Amor, o amor que atrai a mulher para o homem, somente para porem no mundo mais homens e mais mulheres e, assim, perpetuarem a sua escravidão à carne.
Eu prego "0 que se libertou", o Homem-Fênix, que é demasiado livre para ser um macho e muito sublimado para ser uma fêmea.
Assim como nas esferas mais densas da Vida, o macho e a fêmea são um, assim são eles um nas esferas menos densas da Vida. O intervalo entre as duas não é mais do que um segmento na eternidade, dominado pela ilusão da Dualidade. Aqueles que não podem ver, nem para diante nem para trás, julgam que este segmento da eternidade é a própria Eternidade. Agarram- se à ilusão da Dualidade, como se fosse esta o núcleo e a essência da própria Vida, ignorando que a regra da Vida é a Unidade.
A Dualidade é uma etapa no Tempo. Como procede da Unidade, à Unidade se dirige. Quanto mais rapidamente atravessardes esta etapa, mais cedo abraçareis a vossa liberdade.
Que são o homem e a mulher senão o Homem Uno, inconsciente de sua unidade, dividido em dois para sorver o fel da Dualidade, para que almeje o néctar da Unidade e para que, almejando-o, procure com ânsia e, procurando-o, o encontre e o possua, consciente de que ele ultrapassa a liberdade?

O livro de Mirdad

Não deixe de conferir: O amor é a lei de Deus

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