9 de mai. de 2010

Um velho ateu

Tenho percebido que estou me tornando um velho maluco.
Mas veja bem, tenho certeza que a cada momento sinto o sorvete da vida mais doce, e com certeza não parei de estudar e praticar viver.
Vejo também, que as grandes lições e sacadas ocorrem em situações inusitadas, onde quase sempre nada é dito; só constatado.
Então se isto é verdade, também é verdade que todos os velhos malucos, os quais sempre admirei e observei, e observo pelas biografias, etc. ensinaram e continuam a ensinar muito.

Velho Ateu de Eduardo Gudin e Roberto Riberti
Projeto Conversa com verso
Produção:Celina Lucas Lourdes Casquete
Centro Cultural aúthos Pagano


Um velho ateu
Um bêbado cantor, poeta
Na madrugada cantava essa canção-seresta
Se eu fosse deus
A vida bem que melhorava
Se eu fosse deus
Daria aos que não têm nada
E toda janela fechava
Pros versos que aquele poeta cantava
Talvez por medo das palavras
De um velho de mãos desarmadas





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