31 de jan. de 2011

A última não viagem



O desafio de uma Editora adicionado a Signflex (Empresa de Comunicação Visual que abri em Piracicaba) que acabava de nascer, realmente puseram a prova todas as forças que tinha. Por algumas noites aguardei as mãos que não vieram, e durante o dia em poucos meses investi o pouco que tinha na empresa que acabou levando ainda meu veículo zero que foi trocado por uma bicicleta e o acerto das contas.
Mas o tempo não para, e é chegada a estação das Murlis, há nove anos vinha viajando anualmente para Madhubham e Europa. Passagem comprada, malas prontas, é chegado aquele dia tão esperado. Um táxi, ônibus, avião e lá estarei eu. Só que após o café que tomava em uma lanchonete em frente do escritório (Signflex) que tinha no Shoping Zilliat, um amigo me alerta. Sérgio, se você embarcar na sua volta as consequências serão graves.
Olhei para mala, para o escritório, e cai em pranto. Pior que aquelas crianças mal educadas. A ideia de não viajar custou a assentar em minha cabeça. Mas teria que cancelar a viajem, seria uma loucura.
Mais tarde liguei para Luciana, e dei a notícia. O mais chato é que era responsável pela condução de um grupo de mais de 50 Yôgues.
O Dinners não exitou em devolver o dinheiro de minha passagem, e aquele foi um dos dias mais marcantes da minha vida. Mas talvez, graças a isto, tenha aprendido a me libertar de desejos, há utilizar mais a mente, e hoje sinto Madhubham tão próxima, quase que caminho por seus corredores, etc.
No avião do intelecto.





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