23 de abr. de 2011

Brahma Kumaris 30 anos de Brasil

Minha história com os Brahma Kumaris se misturam por volta de 1985, e com certeza não assinar BK Roca, seria no mínimo me negar, pois canto essa canção: "Eu começaria tudo outra vez, se possível fosse meu amor, ......".
Moraria em Centro, Pandava Bhavans, Museu, e faria parte de um majestoso elenco que residiu no antigo Centro de Raja Yôga na Rua Estevão de Almeida, de onde muitos partiram para desbravar outros lugares. Lembro-me de uma manhã no portão, o irmão Cícero partindo com seu Passat para Brasília. O irmão Fábio e suas dificuldades na Argentina. Tantas outras almas. Acácio, que acabou indo para Portugal, me deixando suas relíquias, Gil Bhai. Sem contar o pessoal do Sul....
Editaria o Boletim Om Shanti, daria tantas boas rizadas com Raul. Quantas piadinhas.... Faríamos teatro com a ?????.
Quanta coisa boa. Faria o "Um Milhão de Minutos pela Paz" o "Cooperação Global para um Mundo Melhor"
Palestras, aulas, livros, viagens, convívios, reuniões.... Sim faria Tudo outra vez... Iria para Campinas, Piracicaba, viveria esta doce lida de ser um yôgue, e entenderia, que sou um BK, daqueles que não existiam quando eu nasci, pois a história é viva.

E se eu faria tudo outra vez?

O que vou fazer....?

O Museu "Compreensão Suficiente"

Uma pequena Jóia que vou presentear a Baba pelo aniversário dos trinta anos.


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17 de abr. de 2011

Renovação, Morte e Vida, Renascer

Há um ano, tive a experiência de morrer e voltar, de ver a coragem e o medo, equilibrados pelo amor, e voltei com a determinação de criar este Blog, e tentar expressar estas experiências.

Morri de amor

Surgiu então o Aleph, e agora a idéia do Museu Compreensão Suficiente. Tudo isto como expressão do servir, tão necessário e natural ao Yogue; pois sabemos que a verdadeira realização nos traz frutos imediatos. Ai que esta o crescimento e morte, a vida desta Árvore da Humanidade, que também somos nós. 

Aqui vou apresentar um texto de minha amiga Marcia Medeiros:

RENOVAÇÃO

Um ponto final, um parágrafo, um novo capítulo, um novo livro... uma nova vida !
Morrer em vida (Renascer) é estar no palco ao lado do Diretor, agindo dentro das cenas , porém sem ingenuidade, ou compulsão mas com 100% de consciência e distanciamento amoroso.
De forma sábia impulsionado pela energia nova que vem de dentro e do alto.
Somos levados ao máximo de atividade interna e ao mesmo tempo freamos nossa impulsividade e reatividade. Deixamos a responsabilidade da peça para ela mesma e para o Diretor, não queremos criar sobre a perfeição, mas fazer as cenas indicadoras e ajudantes de nossa performance perfeita.
Sair da insensatez de um ator que representa sem saber sua origem e destino. Assim nos reposicionamos na nossa própria grandeza.
Recuar e silenciar internamente nesta perspectiva é o ato mais criativo e transformador. Ao renunciar a uma interferência não apropriada, renasce um novo personagem no mesmo corpo. É morte e vida. É preciso atenção constante para ajudarmos Deus a desenhar um futuro sagrado para a humanidade.
É também uma questão de pureza. Abrindo mão do passado liga é removida do ouro e o que surge são memórias purificadas.
Morrer para a inconsciência. Abandonar o conjunto de significados que deixam de fazer sentido em uma etapa de renovação do palco e dos atores. Trabalhar e usar qualquer recurso somente para o novo.
Enquanto os atores na consciência limitada procuram novidade nos cabelos, na moda, no consumo... o exército divino incógnito trabalha sobre o âmago, ou o princípio criativo, assim termina qualquer desejo e experimenta a verdadeira renovação que acontece dentro.
Desejando a todos uma linda nova vida.
Feliz Páscoa Ilimitada.
Com afeto espiritual
Marcia  Medeiros