11 de jun. de 2010

Angélica

Tudo correndo super bem, Até que arrumássemos um local para montarmos o Centro, fiquei hospedado na casa, ou melhor no castelo onde ocorreu o primeiro curso e onde residiam Sávio, Luciane e Raiz que foram para casa da Mãe dele, a frondosa Clô, pois o pai de Sávio tinha acabado de falecer. Em visita a São Paulo, encontrei-me com João Bridi que vinha de Porto Alegre, rumo a Índia, ele seguia sozinho com outra irmã de São Paulo. Eles estavam viajando com uma passagem a oitocentos dólares!!!!. Alguns telefonemas, e lá estava indo eu. Partiríamos na noite do dia vinte e quatro de Dezembro, véspera de Natal.
Embarcamos, a meia noite o Comandante serviu Champaghne, brindada com guaraná, e amanhecendo desembarcamos no aeroporto de Heatroh, onde notamos que Londres estava parada, era feriado, nem metro, nem ónibus, se pagássemos um táxi, não voltaríamos ao Brasil, pois o dinheiro era contado para ir até a índia e voltar. Sentamos então nas poltronas e lembramos Dele, então fui até o balcão e expliquei a situação. A atendente entrou com os documentos e logo retornou. "Aqui estão seus volthers, os táxis estão ali, vocês ficarão hospedados no Sheraton Hotel pois tínhamos outro voo no próximo dia para Delhi . Bom, a Mão já nos conduzia a tempos, nos divertimos recebemos os amigos e no outro dia logo cedo seguimos para Delhi. Já em Madhubhan, tudo maravilha, aquele solzinho de depois da murli, o café, então ouço "Que Professor bom, nem chegou na Cidade já trouxe uma aluna. Aluna, Que aluna. A Angélica! E minutos depois me viro e  reparo com uma moça, delicada, fina. O que me chamou a atenção foram os brincos e correntinha de ouro. De onde vem? Como veio parar aqui? Ela me disse que era de Campinas, estava de férias na Suíça, procurou por um curso de yôga, e indicaram Madhuban, e ela foi. O caso é que estávamos no Rajastão a milhares de quilómetros de Delhi, que dirá Campinas. O curioso é que pela indicação, seu apartamento em Campinas dava fundos para a janela do meu escritório. Bom, vamos levar o caso para Dadi Jhanki.
Contei os fatos para ela que era a responsável por tudo ali. Ela olhou a moça e me olhou. Não pensou. Você dá o curso a ela, depois das aulas matinais por uma semana você dá o curso a ela. Pronto nem tinha chegado direito e já tinha o que fazer, e que tarefa.  Saímos da sala e seguimos rumo as acomodações, horários, algumas orientações básicas, e vamos descendo a rua, os prédios vão terminando então digo ¨Bom vou seguir para meu Bloco, e ela diz, o meu também é este. Ok, então vamos, subo as escadas e ela me segue. De repente paro diante da porta de meu quarto, e que surpresa, o dela era o próximo. Nos olhamos, e fechamos as portas.
O curso seguiu bem, numa das manhãs após a aula fomos caminhar nas montanhas, voltaríamos depois do almoço. Algum tempo depois, João Bride disse-me, que ao nos ver subindo rumo as montanhas  tratou de sentar-se em meditação me enviando bons votos. Mas foi um passeio inocente, definitivamente estávamos em outro mundo. ela participou dos encontros, ganhou anel e partiu. Sincronia, teste, pura coincidência? O bom desta história, é vermos como agem as Dadis, elas confiam, sempre confiaram, e as questões são de cada um.
Retornando a Campinas, seguimos com o Centro e atividades, fiz uma única ligação para ela, e senti que já fora o suficiente para ela. Algumas vezes ainda olhei pela janela de meu escritório, de onde avistava a janela de seu quarto em campinas, e pensei. Que coincidência.



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