23 de nov. de 2011

Aida, que Graça?



Ontem recebi este e-mail:

Olá queridos irmãos e irmãs
Om shanti !

Aida Voou para Baba. Hoje eu e Lena fomos ao Hospital visitá-la pela manhã
e tivemos um momento bonito de desprendimento e entrega a Baba. Vamos
meditar com ela que com certeza está no colo Dele.

Amor e lembranças.
Marcia.



De tempos em tempos também lembro-me de outra irmã, a Graça, esposa do Henry, que originalmente eram de Piracicaba e depois residiram no bairro de Campo Belo em São Paulo (+_1990), onde cuidavam de um Guita Patchala, até seu falecimento.
A notícia sobre Aida me fez lembrar de Graça talvez pelo fato de minha rotina hoje ser parecida com a da casa deles na época, mas o que me traz a lembrança realmente é o sorriso e o semblante. A determinação.

O semblante da irmã Aida, lembra-me muito o da Graça, e como sempre senti vontade de comentar sobre a Graça, aproveito então este momento, e quem sabe as duas que próximas devem estar com certeza, estejam lançando seus doces olhares, e embora estejam em um (no) mundo sem som, estarão pronunciando "Wah Baba, Wah Baba" como sempre fizeram...

Na época não haviam tantas máquinas, e a cultura brahmin não incentivava muito as fotos, mas tenho certeza de que logo encontraremos uma foto da querida Graça, para ilustrarmos ainda mais esta postagem.
Uma vez que estas duas foram as proprietárias dos mais largos sorrisos já vistos.

Om Shanti.  

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Um comentário:

  1. Olá irmãos, vou copiar aqui outro e-mail recebido pela Marcia:

    Olá queridos irmãos e irmãs do Brasil

    Saudações divinas de amor

    Em nome da família, especialmente de São Leo, gostaria de agradecer de coração as mensagens e-mails e telefonemas afetuosos e cheios de vibrações de amor e poder, para Aida, Carlos e todos.

    Aida faleceu as 13:30hs do dia 22, partiu por parada cardíaca, e não pelo cancêr, segundo o médico foi extremamente suave como uma vela que vai se apagando. Este período no CTI foi significativo no seu processo de desprendimento, lá havia mais conforto fisico devido aos aparelhos respiratórios, e também solitude total.

    No último encontro que tivemos no quarto ela disse: eu tenho uma mensagem para dar... "não é uma coisa pequena manmanabhav nos momentos finais". Nesta ocasião Nádia estava conosco.

    Eu e Lena a visitamos algumas horas antes dela deixar o corpo. Cada uma segurou uma de suas mãos e tivemos uma doce conversa que a inspirava a ir para Baba tranquila e segura.
    Ela já não estava consciente, quando demos o drishti de longe sabíamos que era a última vez.


    Seu corpo chegou no crematório as 21hs do dia 22 então o velório durou até a cerimônia de cremação que foi as 18hs do dia 23. Ainda neste horário da noite o grupo inter-religioso prestou uma homenagem os 5 principais, falaram sobre a contribuição que Aida deu para o grupo com sua serenidade, alegria e sabedoria. Também ressaltaram seu espirito inter-religioso de inclusão e interesse nas outras tradições.
    A mãe esteve todo tempo acordada na companhia de bks que se revesavam neste período.

    Aida deu dicas de como gostaria que fosse tudo. Um quadro de Shiva Baba atrás de seu corpo e uma foto muito alegre dela no balanço em Madhuban dando tchau, ao lado. Queria que na hora da despedida ficasse uma imagem de alegria no coração das pessoas.

    Foram muito tocantes os depoimentos dos familiares, seu pai fez um breve histórico de sua vida virtuosa até a entrada na Bk quando ela se rende completamente a espiritualidade. Sentiam não apenas a perda da filha, irmã, mas da conselheira e doadora de suporte.

    Depois da fala de sua irmã e do pai, Ken, que veio especialmente para a celebração, comentou sobre o caráter digno e exemplo que foi para todos, ressaltou o fato de ter sido uma captadora de bons votos pela ajuda que ofereceu a tantos. Depois um comentário de meditação visualizando-a como luz desvinculando a alma da imagem levando-a em direção ao seu maior amado - Deus.
    As cortinas desciam e aos poucos perdíamos a visão do corpo, a música de Milton nascimento falando de amizade, tocava ao fundo e quando desceram totalmente, houve aplausos a pedido de sua mãe.
    Nosso sentimento foi de que era a última cena daquela heroína que de fato merecia aplausos. Especialmente sua vitória na etapa final da doença foi grandiosa. Havia cerca de 90 pessoas.
    As irmãs Juçara e Janaina também vieram para despedida.

    Agora é um novo momento para nós por aqui. No decorrer de todas estas experiências sinto ter feito um curso prático com conteúdo preparatório para o fim .


    Com amor desejando vitória constante aos doces atores heróis.

    Marcia

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